segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tentativas I

nanquim e aquarela s/ papel. 84x29cm.

Nova tentativa de trabalhar com cores.
Ando lendo algumas coisas, tentando me aprofundar no traço, expressão.
No meio dos estudos resolvi começar algumas coisas, tentativas.
Vamos vendo.

Abraços!

domingo, 14 de agosto de 2011

Camiño di Rato 4 e meio

Acaba de sair a nova edição da revista Camiño di Rato. Um intermezzo muito bem vindo que destaca o processo de criação das histórias em quadrinhos.
O editor Matheus Moura, sempre com suas ótimas e bem vindas ideias, elaborou a revista que será lançada durante o Jornadas Internacionais de História em Quadrinhos, 23 a 26 de agosto na ECA/USP.
Segue o release:

"4 e meio? Bom, sabem como é né? O que não mata engorda. E a CdiR # 4 com a ameaça de última edição acabou por dar cria: surgiu um meio. Multiplicou tanto que até os textos, antes parcos, agora abundam. É o foco calibrado. Vantagem para o leitor, agora ele passa a compreender melhor os processos criativos que envolvem o fazer de um estilo todo peculiar de quadrinhos: os poético-filosóficos (ou fantástico-filosóficos).
Quem já conhece a CdiR reconhecerá a maioria dos autores: Alberto Pessoa, Décio Ramírez, Edgar Franco, Gazy Andraus, Guilherme E Silveira, Matheus Moura e Rosemário Souza. As novidades ficam por conta do fotógrafo Anésio Azevedo, do professor dr. Elydio dos Santos Neto e do quadrinhista Fábio Purper Machado. O primeiro com um ensaio fotográfico e os outros dois, assim como os demais autores, com histórias em quadrinhos.
Ao todo soma-se 40 páginas de HQs e informação, com discussões que ampliam o alcance do fazer artístico e da compreensão do homem sobre si mesmo. Como o meio na numeração indica, essa edição possui metade do tamanho total da “inteira”. A CdiR # 4 e meio é vendida a R$ 3,00 e pode ser encomendada diretamente ao editor pelo email caminhodirato@gmail.com ou pela Bodega do Leo" 
Serviço:
CdiR # 4 e meio
R$ 3,00
Formato: 15 x 21 cm
Páginas: 44 Miolo p/b – papel sulfite
contato: caminhodirato@gmail.com

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Músicas que me alegram! 2


O Boris, sempre em grande atividade, lançou 4 álbuns no primeiro semestre desse ano. Todos são ótimos! 

O primeiro foi o "Klatter", uma nova parceria com Merzbow, pelo que procurei o álbum foi gravado tem alguns anos, mas só agora é lançado. Regravações do álbum "Akuma no Uta" e outras novas mostram um som muito atmosférico, com bastante noise. Em uma parte ou outra as músicas avançam para um Heavy Rock. A gravação é bem abafada, dando o clima para o trabalho do Mezbow. O riff da Klatter um é demais.

Logo depois (março) veio "New Album". Com uma pegada até mais pop ele mescla  uma regravação, seis músicas que sairiam também nos dois próximos trabalhos e três encontradas apenas aqui. Ótima gravação (que evidencia esse lado mais pop), as experimentações com ruídos ficam um pouco de lado, mas não a variação com rocks enérgicos, baladas ambiente e novos ritmos, mais cadenciados e até pegadas eletrônicas.

Em maio lançaram o "Heavy Rocks II". Deixando claro o título, já iniciam com uma pegada mais heavy metal, cadenciado e cheio de peso. O álbum todo se limita um pouco mais ao trabalho de guitarra, baixo e bateria, com momentos de pegada punk nos instrumentos. Momentos Doom e músicas longas também aparecem (como a "Aileron" de 12:30). Mais fácil de explicar e maravilhoso de ouvir.

Lançado no mesmo dia, 24 de maio,  Attention Please é o último do primeiro semestre. Já começa com a faixa-título, mais intimista e com a guitarrista Wata nos vocais. Ela, que canta em todas as músicas, dá o tom para todo o álbum, contrastando com o anterior, aqui é a vez da concentração e dos arranjos mais trabalhados. Uma versão acústica da Airelon, com 2:00. Diferentes tonalidades garantem o prazer em ouvir esse álbum. 
Com certeza "Heavy Rocks II" e "Attention Please" são os principais entre os quatro lançamentos, feitos para contrastar entre si.
... já falei muito. Ouçam pois vale a pena!


Abraços!
Boris Klatter New album  Heavy  Rocks II Attention  Please    

Músicas que me alegram!



O novo álbum do Morbid Angel é bom demais!

Desde que saiu li várias resenhas que detonam o trabalho, o que é estranho já que nas próprias resenhas dizem que o forte da banda sempre foi variar, estar à frente das outras bandas de Death Metal, não ter medo de experimentar, etc, etc, etc.
Tudo isso está aqui, mas tais características tão louvadas nos inícios de resenhas são as culpadas pelas críticas negativas. Chegam ao absurdo de falar que músicas desse álbum são um cruzamento entre Rammstein e Slipknot!!! O que?!?!!?  
A verdade é que se gravassem uma cópia do “Altars” essa galera ia vibrar.

O que posso dizer é que tudo o que tem no Death Metal está também aqui, mas de outra forma, talvez irreconhecível para quem só olha o estilo pela frente.
As músicas prendem a atenção, em alguns casos você até canta junto (algo que não faço com o metal extremo tem algum tempo), mas para isso não apelam para melodias fáceis ou para uma relação com o heavy metal tradicional. Conseguem isso usando climas densos e muita intensidade.
Só vai ficar a curiosidade de como soaria o álbum com Pete Sandoval nas baquetas.


Abraços!
Morbid Angel Illud Divinum Insanus