sábado, 3 de outubro de 2015

Água-viva (Apropriações)


Nova página das apropriações!
Vamos todos para além das palavras, vamos à poesia!



"Sem deixar de ser linguagem (...), o poema está além da linguagem".
(Octávio Paz, O Arco e a Lira)

domingo, 27 de setembro de 2015

Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho...



Projeto de álbum novo iniciado!
Uma serie de histórias curtas criados por intertextualidades e apropriações.
Sem hipótese pré-definida, a ideia é mesmo brincas com a autoria alheia e criar novas possibilidades, reforçar ideias, construir contradições, entre outras consequências. 
Vamos que vamos!


Abraço a  todos!!!


Guilherme Silveira

segunda-feira, 22 de junho de 2015

"Das leituras das linhas de uma HQ" - por Fernanda Lunkes

A Fernanda inicia seu texto: "Livros são presentes inestimáveis", e eu retomo a ideia para afirmar: Encontrar pessoas como ela é um presente inestimável!
Você chega em um lugar novo, estranho e encontra pessoas que parecem desde sempre conhecidas. Não é sempre que se tem essa sorte. 
Sensibilíssima e de uma alegria que contagia ela me presenteou com essa linda impressão sobre a minha HQ "Preto no preto, Branco no branco".

Esse é o link para o seu blog: http://ilumivarias.blogspot.com.br/

"Das leituras das linhas de uma HQ
por Fernanda Lunkes

Livros são presentes inestimáveis. Sempre me alegro quando recebo livros. E, por estes dias, tive alegrias ainda maiores: além de ganhar de presente um livro do recém e já estimado colega Guilherme Silveira, descubro que se trata de uma obra de sua autoria. Mais ainda: além de pesquisador, Guilherme é um artista. Um artista das HQs. E isso, para mim, é imenso.
Houve um período em que vivi para ler HQs. Meus acessos eram precários, portanto lia o que aparecia: quadrinhos que minha mãe comprava, quadrinhos que pegava emprestado de uma vizinha, alguns quadrinhos da escola, até mesmo aqueles que qualquer figura generosa deixava à vista para que leitores vorazes como eu pudessem lê-los.
Mas fazia muito tempo que não lia HQs. Anos dedicados a outros projetos e outras leituras sequestraram-me de alguns divertimentos. É bom quando constatamos que a passagem dos dias não diminui as paixões, e que às vezes podemos encontrá-las com maior maturidade por conta de outras vivências. Conhecer o Guilherme foi uma excelente oportunidade de retomar conversas sobre quadrinhos, autores, histórias. Guilherme é um competente e apaixonado leitor de quadrinhos e ouvi-lo significa, também, aprender.
Depois de me emprestar “Guerra de ideias”, de Flavio Calazans, Guilherme me entrega o seu livro, sem dedicatória, pela qual irei pacientemente esperar. Um livro bonito, todo em preto e branco, cujo título coloca em pauta tal escolha: “Preto no preto branco no branco”.
Minha interpretação a partir da leitura da HQ tomou duas direções. Uma delas aponta para o que na obra tem a ver com nossa questão subjetiva, em torno de nossas demandas e nossas escolhas frente às questões mais imediatas e mais amplas. A obra de Guilherme produziu interrogações em torno de minhas condutas e de meus processos de escolhas, sobretudo nestes últimos anos. Não interpreto que há moralidade na obra, e sim um jogo de espelho no qual o leitor vê seu próprio reflexo, cuja eficácia se faz na escolha estética pelas linhas, que trabalham com a (não) repetibilidade.


Uma outra direção em minha leitura volta-se ao processo de criação que envolve toda obra. Guilherme consegue, com sua obra, traçar uma criativa metalinguagem, optando por elementos que lhe marcam. As linhas, que formam uma de suas tatuagens, também comparecem neste trabalho. Repetitivo? De modo algum. Quando lhe perguntam sobre a tatuagem em seu seu braço (e geralmente são alunos curiosos por descobrir o que o motivou a tal escolha), Guilherme, sorrindo, explica que se trata de uma alusão ao álbum do Joy Division, Unknown Pleasures. Já em sua HQ, Guilherme faz com que as linhas atendam às suas ideias. Se a linha, em seus traços contínuos, é uma das mais fortes metáforas sobre a jornada existencial, Guilherme a retoma mostrando que, em um conjunto, as linhas podem formar um quadro único e irrepetível. Em conversa sobre sua obra, Guilherme contou que foi uma opção desenhar as linhas sem o uso de recursos como régua ou computador. Cada linha, a partir do que foi construído nos desenhos, é exclusiva, assim como cada conjunto que forma com as demais. Não é, de fato, uma bela metáfora sobre cada uma de nossas vidas?" 



É claro que amei o texto! Ver sua obra inspirando espontaneamente a criação de um novo texto (impressões, poesias, desenhos, etc) é muito estimulante!

Isso ocorreu também na resenha de Alexandre Linck, para quem enviei a HQ com intensão de resenha, mas que me devolveu junto com essa resenha um desenho livremente inspirado pela HQ! Pode ser visto nessa postagem AQUI.

Abraços!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Leitura de quadrinhos - Narrativa de Lourenço Mutarelli



No fim do ano passado (2014) defendi minha dissertação de mestrado pela UNESP-Ibilce.
O trabalho versa sobre as estratégias de significação do autor nas suas primeiras obras.

Segue o vídeo do Minuto Unesp que apresentou o estudo!
Quem tiver interesse em conhecer pode entrar em contato pelo e-mail: guilhermepwcca@hotmail.com



Abraços!

sábado, 4 de abril de 2015

(ZOOM) Novo trabalho em produção!



Em breve tem lançamento novo. Todo o trabalho e desenvolvimento da HQ está terminado, agora é trabalhar na diagramação e impressão do livro.
Uma narrativa visual de psicodelia P&B com abstrações e "reviravoltas" (isso mesmo, tipo filmes da Globo!).
A bem da verdade essa é minha versão livre e humilde do "2001: Uma odisseia no espaço". Claro que fazer minha versão livre dessa obra só é possível a partir do momento em que se tem certeza de que sempre teria um resultado muito menor do que essa obra mítica!
Ainda assim o interesse de uma leitura pessoal dessa obra me parece sempre ser algo interessante. Pelo menos pra mim foi!

Em breve mais notícias e imagens!
Abaixo o primeiro boneco do trabalho.

Abraços!



terça-feira, 31 de março de 2015

Tiro Livre - Vitrine



Tiro livre feito ainda nesse março. 

Depois de toda a infinita e calorosa discussão envolvendo os protestos políticos no Brasil, eu entendo que mais do que nunca há uma verdadeira e espessa camada de hipocrisia e sujeira espalhada em nossa população.

Mais do que nunca, por mais que os discursos tentem esconder, querem que o pobre continue em seu lugar, servindo para abrilhantar a vitrine da linda e boa família cristã brasileira.

Abraços.

terça-feira, 24 de março de 2015

Misterorror e Jean-Paul Sartre

Estivemos na França nesse início de ano, belíssimo passeio, regado de quadrinhos e rock'n'roll!
No tempo que sobrava eu rabisquei um pouco, aí estão algumas páginas.

Ah! Sim, o Sartre adorou a Misterorror!!!







Casos violentos

"Casos violentos", Aguada de nanquim s/ papel, A4, 2014.

Estudo feito a partir de um quadro de Dave Mckean, em Violent Cases.

Esboços e cadernos






domingo, 22 de março de 2015

A ilha é o homem o homem é a ilha


"A ilha é o homem o homem é a ilha", Nanquim s/ papel, A4, 2014.


Ilustração para "O conto da ilha desconhecida" de José Saramago.


Acaso

"A arte de parar", 2014. Nanquim s/ papel, A2.

O acaso muitas vezes intervem e nos mostra a hora de parar.

WIRE - In The Art Of Stopping

Trust me,
Believe me,
It's all in the art of stopping

sexta-feira, 20 de março de 2015

OOOOOooooohhhh!!!!!!!!!!!!!

Depois de assistir aqueles filmes que nos esvaziam negativamente... recheados de explosões e saltos, sem nada de impressionante.
Quem não adora atropelar tambores de água enquanto foge com o carro!?

Futuro sem futuro

Esse é um desenho bem antigo (no mínimo 2007 ou 08) que ficou parado na metade. Depois desse tempão resolvi terminá-lo (isso foi no fim de 2014...).
É uma composição que me incomoda, mas que tem suas qualidades... e é bem sujo.

A ideia veio de muito Mutarelli, que somado a leitura de alguns autores expressionistas me levaram a um traçado rápido e tortuoso. Claro que tem ali um personagem bem emprestado de Henrique Alvim Corrêa (na ilustrações de "A guerra dos mundos"). 

Moça IV


Mais uma moça nos testes com lápis de cor.